Redes de Computadores
Redes de Armazenamento de Dados
- Visão geral
- Storage
- concentrador de unidades de armazenamento de dados que provê uma solução flexível e de alta confiabilidade;
- reduz o desperdício de espaço ao permitir o alocamento conforme a necessidade sem que seja preciso desligar um servidor;
- Escalabilidade
- capacidade de um sistema em suportar aumento de carga por meio da adição de recursos (hardware);
- Vertical (scale-up) → adiciona ou substitui recurso de hardware de um nó do sistema;
- Horizontal (scale-out) → adiciona mais nós ao sistema; um cluster que funciona como um sistema único;
- Snapshot
- visão estática e somente leitura de um disco em determinado ponto no tempo;
- Server Free
- clone da base de produção para realização de backup;
- Desduplicação
- tecnologia de armazenamento que não duplica partes iguais de arquivos distintos, reduzindo o espaço utilizado;
- iSCSI
- permite a comunicação SCSI (comandos de acesso a disco) sob TCP/IP (initiator → target);
- o software cliente, iSCSI initiator, permite utilizar uma placa de rede Ethernet em vez da controladora iSCSI;
- NFS
- sistema de arquivos distribuído para compartilhamento de arquivos e diretórios sob TCP/IP;
- quando usado em conjunto com PXE (dhcp+tftp para download do kernel) pode dispensar o uso de disco local;
- Storage
- Tipos de Storage
- DAS
- storage diretamente conectado ao host, cuja unidade de acesso (tipo de dado) é o bloco de dados;
- funciona como uma extensão lógica do armazenamento interno do host ligado por diversas interfaces de discos (USB, SATA, SCSI, etc);
- o particionamento e formatação (sistema de arquivos) dos discos é realizada pelo host;
- pode ser utilizado em cluster e agrega escalabilidade quanto ao uso somente de armazenamento interno;
- possui limitação ao número de hosts conectados;
- não possui overhead ou latência de comunicação de rede;
- NAS
- storage conectado ao host por meio de rede Ethernet, cuja unidade de acesso (tipo de dado) é o arquivo;
- funciona como serviço de armazenamento de dados e compartilhamento de arquivos por meio dos protocolos CIFS/SMB ou NFS;
- o particionamento e formatação (sistema de arquivos) dos discos é realizada pelo storage (que possuem sistema operacional);
- o host não tem controle ou conhecimento da estrutura dos discos, cujo aumento ou diminuição do disco não implica em ações no host;
- normalmente não possuem monitor ou teclado e são configurados pelo navegador;
- possui overhead e latência de comunicação de rede;
- SAN
- storages conectado a hosts por meio de rede dedicada/segregada para armazenamento (LAN Free), cuja unidade de acesso é o bloco de dados;
- funciona como uma extensão lógica do armazenamento interno do host ligado por Fibre Channel (sob fibra óptica) ou iSCSI (sob par trançado);
- o particionamento e formatação (sistema de arquivos) dos discos é realizada pelo host;
- um conjunto de discos pode ser agrupado em RAID, e subdivido para distintos hosts; cada parte é apresentada a um host como um disco;
- possui overhead e latência de comunicação de rede;
- DAS
- Fibre Channel
- Visão geral
- padrão de comunicação para transferência de bloco de dados em redes de armazenamento a alta velocidade;
- opera na velocidade de 1Gbps a 20Gbps em fibra (altas velocidades) ou cabo (coaxial ou par trançado blindado);
- Fibre Channel Protocol (FCP) encapsula o protocolo SCSI sob TCP (iFCP), sob IP (FCIP) ou sob Ethernet (FCoE);
- as controladoras Fibre Channel (placas dos servidores) são chamadas de FC HBA (Fibre Channel Host Bus Adapter);
- Benefícios
- segurança, escalabilidade, velocidade, custo/benefício, fluxo de dados sem congestionamento, largura de banda Gigabit;
- compatibilidade com vários protocolos e topologias, auto gerenciamento, hot swap, elasticidade e distância;
- Topologia → descrevem como um conjunto de portas são conectadas; são transparentes aos equipamentos conectados;
- FC Point-to-Point – FC-PP (ponto a ponto)
- utiliza links bidirecionais entre 2 dispositivos conectados;
- FC Arbitraded Loop – FC-AL (laço arbitrário)
- utiliza links em anel entre até 126 dispositivos;
- a adição ou remoção de dispositivos causa a interrupção da comunicação;
- a porta que vence a arbitragem indica a outra porta para a realização da comunicação;
- FC Switched Fabric – FC-SW (cross point)
- utiliza links em estrela por meio de Switchs FC entre até 224 dispositivos (endereçamento de 24bits);
- não há compartilhamento de mídia;
- FC Point-to-Point – FC-PP (ponto a ponto)
- Camadas do protocolo → não segue o modelo OSI; FC0 e FC1 são equivalentes a camada física;
- FC4 → camada de mapeamento de protocolo em que o SCSI, IP or FICON são encapsulados para a camada FC2 (visão do FC-ROUTER);
- FC3 → camada comum de serviços que pode implementar funções de criptografia e de redundância (RAID), aplicável a múltiplas portas;
- FC2 → camada de rede que define os principais protocolos FC-PI-2 standard (visão do FC-SWITCH);
- FC1 → camada de enlace que implementa a codificação de sinais;
- FC0 → camada física que inclui o cabeamento e conectores (visão do FC-HUB);
- Fibras multimodo (OM – optical mode) → 0,5m até 500m por meio de múltiplos feixes de luz (850 nm shortwave) sujeitos a dispersão e colisões;
- OM1 → diâmetro do núcleo de 62.5 µm, a 200Mhz e transmissões de 10 Gb/s até 33m;
- OM2 → diâmetro do núcleo de 50 µm, a 500Mhz e transmissões de 10 Gb/s até 82m;
- OM3 → diâmetro do núcleo de 50 µm, a 2000Mhz e transmissões de 10 Gb/s até 300m, de 40 Gb/s e 100 Gb/s até 100m;
- OM4 → diâmetro do núcleo de 50 µm, a 4700Mhz e transmissões de 10 Gb/s até 400m, de 40 Gb/s e 100 Gb/s até 150m;
- Fibras monomodo (single-mode) → 0,5m até 50km por meio de feixe único (simples) de luz (1.310-1.550 nm longwave) no centro do núcleo;
- diâmetro do núcleo de 9 µm;
- Visão geral
- Redundância de dados (Redundant Array of Independent Disc – RAID)
- Visão geral
- combinação de discos para melhor desempenho, confiabilidade, ou ambos;
- os dados são distribuídos pelos discos para acesso paralelo;
- RAID em hardware → transparente ao sistema operacional;
- RAID em software → implementado no sistema operacional, afeta o desempenho, ciclos de CPU, suporta alguns níveis de RAID;
- RAID por bloco de setores (tiras)
- RAID0 → área útil de 100% dos discos; melhor desempenho de leitura e escrita; não há redundância, logo, não há paridade;
- RAID1 → área útil de 50% de um par ou mais pares de discos; dados são duplicados em 1:1 discos, não há paridade;
- RAID4 → área útil de -1 disco em 3 ou mais discos; dados de paridade concentrados em um único disco (gargalo);
- RAID5 → área útil de -1 disco em 3 ou mais discos; dados de paridade distribuídas em todos os discos; escrita simultânea;
- admite perda de um único disco e gera overhead de remontagem do disco substituído;
- RAID6 → área útil de -2 discos em 4 ou mais discos; dados de paridade distribuídas em todos os discos e de escrita simultânea;
- admite perda de dois discos e gera overhead de remontagem do disco substituído;
- RAID10 (1+0) → área útil de 50% de 4 ou mais de discos; conjuntos de RAID1 unidos por um RAID0;
- RAID01 (0+1) → área útil de 50% de 4 ou mais de discos; conjuntos de RAID0 unidos por RAID1;
- RAID50 (5+0) → área útil de 66% de 6 ou mais de discos; conjuntos de RAID5 unidos por um RAID0;
- RAID por palavra com paridade → correção de erros por código de Hamming; rotação dos discos devem estar em sincronia;
- RAID2 → 3 ou mais discos; código de Hamming embutido na palavra, não há diferenciação entre os discos;
- RAID3 → 3 ou mais discos; um único disco para paridade de escrita serializada (gargalo);
- Visão geral
Introdução às Redes de computadores
- Conceito
- sistema de dispositivos eletrônicos, objetos e pessoas intrinsecamente conectadas para o compartilhamento de recursos entre si;
- Área de abrangência
- LAN (Local Area Network)
- comunicação entre computadores em uma área restrita (espaço de escritórios);
- alta velocidade de transmissão (FastEthernet, GigaEthernet, 10GigaEthernet);
- baixo retardo;
- raros erros de transmissão;
- MAN (Metropolitan Area Network)
- comunicação entre computadores em uma área de média dimensão (espaço de uma cidade);
- utiliza tecnologia semelhante a LAN para interligar uma ou mais LANs;
- taxa de erros de transmissão maior que em LANs;
- WAN (Wide Area Network)
- comunicação entre computadores em uma área geograficamente estendida (espaço nacional ou internacional);
- taxa de erros de transmissão maior que em MANs;
- LAN (Local Area Network)
- Retardo (atraso)
- Retardo de processamento → tempo decorrido para geração do pacote para transmissão;
- Retardo de acesso → tempo decorrido até que a estação consiga o direito de transmitir;
- Retardo de transmissão (propagação) → tempo decorrido do inicio da transmissão até o completo recebimento pelo receptor;
- Retardo de transferência (total) → retardo total;
- Topologia
- estudo das formas, das estruturas e do relacionamentos das partes com o todo;
- Tipos → linha, árvore (hierárquica), barramento, estrela, anel, totalmente conectada;
- Topologia física → refere-se a como os enlaces físicos estão organizados, a forma física que trafegam os bits;
- Topologia lógica → refere-se a como as estações irão se comunicar entre si;
Contexto de Enlace – Sinais digitais
- Sinais Analógicos e Digitais
- Modulação
- inserção da informação útil dentro de um sinal de radiofrequência (portadora analógica) ou pulso eletromagnético (portadora digital);
- mapeamento de sequências de bits em padrões (símbolos) de amplitude, frequência e período (fase) aplicados à onda portadora;
- o conjunto símbolos possíveis em uma modulação forma sua constelação;
- Onda portadora (carrier) → onda senoidal com amplitude, frequência e fase constantes;
- Sinal modulador (sinal modulante)→ sinal que representa a informação e que modificará a onda portadora;
- Onda portadora modulada → onda resultante que quando comparada com a onda portadora identifica-se a informação contida;
- Demodulação (detecção)
- processo para reversão da modulação para obtenção do sinal modulador (diferença entre a onda recebida e a onda portadora);
- Multiplexação → combinação de dois ou mais canais de informação por apenas um meio de transmissão;
- Multiplexação por divisão da frequência (FDM – Frequency Division Multiplexing)
- cada canal de informação é associado a um subcanal com determinada frequência;
- utiliza-se banda de guarda para separação da frequência utilizada nos subcanais;
- normalmente usado para sinais analógicos;
- Multiplexação por divisão do tempo (TDM – Time Division Multiplexing) → mais eficiente para tráfego uniforme;
- cada canal de informação possui uma janela de tempo para uso da banda de transmissão;
- normalmente usado para sinais digitais;
- Multiplexação estatística por divisão do tempo (STDM – Statistical Time Division Multiplexing)
- cada canal de informação possui uma janela de tempo para uso da banda de transmissão se existir tráfego;
- Multiplexação por divisão da frequência (FDM – Frequency Division Multiplexing)
- Sincronização
- sinal de sincronismo (sinal de relógio) que mantém o receptor sincronizado com a cadeia de bits transmitida;
- sinal incorporado ao sinal transmitido (no passado utilizou-se canal dedicado para sinal de sincronismo);
- Manchester → codificador de linha com sincronismo incluído;
- Fluxo de dados
- Simplex → fluxo de dados em direção única (sistemas de rádio e TV);
- Half-duplex → fluxo de dados em ambas as direções, uma de cada vez (sistemas Walk-talk);
- Full-duplex → fluxo de dados em ambas as direções simultaneamente;
- Modulação
- Técnicas de modulação em portadora analógica (sinal analógico)
- Modulação da informação analógica (sinal modulador analógico)→ modular informação contínua;
- Modulação em amplitude (AM)
- sinal modulador modifica somente a amplitude da onda portadora;
- susceptível a interferências;
- largura de banda menor (10kHz);
- Modulação em frequência (FM)
- sinal modulador modifica somente a frequência da onda portadora;
- não é susceptível a interferências;
- largura de banda maior (150 a 200kHz);
- Modulação em fase (PM)
- sinal modulador modifica somente a fase da onda portadora;
- depende de um hardware mais complexo;
- Modulação em amplitude (AM)
- Modulação de informação digital (sinal modulador digital, discreto ou codificado) → modular informação binária (ou número finito de possibilidades);
- Modulação por chaveamento em amplitude (ASK – Amplitude Shift Keying);
- a onda portadora tem a amplitude modificada, sendo desligada ou ligada a partir dos bits a serem transmitidos (modulação On-Off);
- são usados dois níveis de tensão elétrica, ainda que um deles seja 0 V;
- Modulação por chaveamento da frequência (FSK – Frequency Shift Keying)
- a onda portadora tem a frequência modificada com o chaveamento entre frequências pré-definidas;
- é usado apenas um nível de tensão elétrica com variação da frequência a partir dos bits a serem transmitidos (f¹=0, f²=1);;
- Modulação por chaveamento da fase (PSK – Phase Shift Keying)
- a onda portadora tem a fase modificada (invertida em 180º) a partir dos bits a serem transmitidos (0º 0→1, 180º 1→0);
- depende de um circuito de recepção mais complexo e possui melhor desempenho;
- Modulação por chaveamento em amplitude (ASK – Amplitude Shift Keying);
- Modulação da informação analógica (sinal modulador analógico)→ modular informação contínua;
- Comutação (chaveamento) → forma de alocação de recursos para a transmissão de dados;
- Circuitos → alocação de recursos dedicados entre os terminais emissor e receptor (ponta a ponta) antes da transmissão da informação;
- Etapas → estabelecimento da conexão (alocação de recursos); transmissão da informação; desconexão (liberação dos recursos);
- Recursos alocáveis → caminho físico, canais de frequência (FDMA) ou canais de tempo (TDMA);
- Exemplo → sistemas de telefonia;
- Mensagens
- há identificação do endereço do receptor e transmissão da mensagem completa (não fragmentada nem dividida em pacotes);
- o nó que estiver com a mensagem só reencaminha após integralmente recebida (Store-and-Forward);
- cada nó necessita de capacidade significativa de armazenamento;
- Exemplo → redes X.25 e serviço de correio X.400;
- Pacotes → unidade de transferência da informação;
- pacotes (partes da mensagem) são encaminhados por meios compartilhados (não exclusivos);
- susceptíveis a percorrer caminhos distintos e chegar em ordem diferente;
- a estação receptora agrupa os pacotes recebidos na sequência correta reconstruindo a informação enviada;
- taxa de transmissão variável;
- menor atraso de transmissão total da mensagem;
- há mais eficiência em recuperar erros em pacotes (partes menores da mensagem);
- equipamentos de rede tolerantes a falhas;
- Pacotes em células
- pacote com tamanho fixo;
- utiliza caminho virtual fixo (caminho constante) com garantia de entrega e ordenação (ATM);
- Pacotes em datagramas
- não há conexão ou estado no contexto de enlace;
- enviados de forma independente com número de sequência para que o receptor possa ordená-los (IP);
- Circuitos → alocação de recursos dedicados entre os terminais emissor e receptor (ponta a ponta) antes da transmissão da informação;
- Modos de transmissão
- Sincronismo
- a informação é transmitida em blocos de tamanho fixo (em geral múltiplo de 8 bits);
- cada bit é transmitido em intervalos de tempo uniforme (1 bit por unidade de tempo);
- Transmissão assíncrona
- a sincronização (uniformidade) ocorre somente entre o bit de partida e o bit de parada;
- a indicação de início e fim do segmento está encapsulada (contida) no próprio fluxo bits, bit de partida(0) e bit de parada(1);
- Transmissão dos blocos → em intervalos de tempos aleatórios (uniformidade intermitente);
- Não havendo fluxo a ser transmitido → transmite-se ininterruptamente o bit 1 (permite identificar o rompimento da linha);
- Relação de bits úteis/bits transmitidos → menos eficiente, devido ao overhead pela envio de bits de partida e parada;
- Transmissão síncrona;
- o sincronização (uniformidade) ocorre continuamente (quase permanente) por meio de relógio (clock de sincronismo);
- o relógio de tempo uniforme é utilizado pelo receptor para segmentar o fluxo de bits recebidos;
- Transmissão dos blocos → em intervalos de tempos fixos (uniformidade continua);
- Não havendo fluxo a ser transmitido → transmite-se caracteres especiais para manter o intervalo de tempo constante;
- Relação de bits úteis/bits transmitidos → mais eficiente;
- Paralelismo
- Transmissão serial
- utiliza um canal para transmissão sequencial de um bit/byte por vez (mais eficiente);
- Transmissão paralelas
- utiliza vários canais para transmissão simultânea de um grupo de bits/bytes por vez (sofre ruído);
- Transmissão serial
- Sincronismo
Contexto de Enlace – Meios de transmissão
Meios de transmissão por cabo (Wired)
- Cabo coaxial
- formado por dois meios condutores (núcleo e malha metálica) com blindagem adicional para prover resistências as perdas por indução dos condutores;
- resistência a interferências e atenuação (índice RG → especificações físicas e recomendação de uso);
- Banda base → 10base2;
- transmissão por pulsos de corrente contínua com impedância de 50 Ω;
- taxa de transmissão de 1 a 50Mibps em modo de transmissão Half-Duplex com sincronização por meio de código Manchester;
- tamanho do seguimento de 0,45m até 185m em até 5 seguimentos (máximo de 925m com repetidores ou 300m sem);
- método de acesso ao meio por detecção de portadora com detecção de colisão;
- o núcleo é coberto por uma material isolante, seguido por uma malha metálica que é coberta por uma capa plástica;
- Banda larga → 10base5;
- transmissão por variação no sinal da frequência com impedância de 75 Ω;
- taxa de transmissão de 100 a 150Mibps em modo de transmissão Full-Duplex;
- tamanho do seguimento de 2,5m até 500m (recomendado múltiplos de 23,4 – 70,2 ou 117 metros) em até 5 seguimentos (máximo de 2,5km);
- método de acesso ao meio por multiplexação por divisão em frequência (FDM);
- o núcleo é coberto por uma material isolante, seguido por um condutor cilíndrico de alumínio rígido que é coberto por uma capa plástica;
- Par trançado
- origem na transmissão telefônica por meio de sinais elétricos analógicos;
- possui grande número de linhas instaladas e baixo custo de instalação e manutenção;
- qualidade da transmissão relacionada ao material e a proteção dos condutores, bitola dos fios e técnicas de transmissão e cancelamento;
- formado por par de fios entrelaçados para prover resistências as interferências (relacionada taxa de giro do par de fios por metro);
- as perdas são relacionadas a distância entre os pontos ou por indução dos condutores devido a interferência mútuas e de fontes externas;
- interferências elétricas externas são geradas por osciladores, motores, geradores, mau isolamento, tempestades elétricas ou linhas de alta tensão próximas;
- UTP (Unshielded Twisted Pair)
- não blindado;
- impedância de 100 Ω;
- STP (Shielded Twisted Pair)
- blindagem simples com uma folha de aço/liga de alumínio que envolve todos os pares;
- resistência a interferência de fonte externa;
- FTP (Foiled Twisted Pair)
- blindagem par a par com folha de aço/liga de alumínio que envolve cada par;
- resistência a interferência mútua;
- S/UTP (Screened Unshielded Twisted Pair)
- blindado com única malha metálica que envolve todos os pares;
- maior resistência a interferência de fonte externa;
- S/FTP (Screened Foiled Twisted Pair)
- blindado com malha metálica que envolve todos os pares e folha de aço/liga de alumínio a cada par;
- maiores resistências a interferência de fonte mútua e externa;
- Fibra óptica
- Conversão, Transmissão e Recepção
- o cabo de fibra lançado é emendado por fusão ao distribuidor interno óptico (DIO); emendas mecânicas são usadas para reparos emergenciais;
- os cordões ópticos utilizam conectores LC, SC, ST ou FC para interligar o transceptor ao DIO (ponta A) e o DIO ao transceptor (ponta B);
- o transceptor óptico faz a conversão de sinal elétrico em sinal óptico, injeta a luz no núcleo, recepciona-a e converte o sinal óptico em sinal elétrico;
- Estrutura do Cabo e a Propagação da Luz
- possui núcleo fino com alto índice de reflexão e casca (125µm) sendo ambos de vidro (↑) ou de plástico (↓) ou vidro/plástico (±);
- utiliza um revestimento de plástico (cladding) de baixo índice de refração para manter a luz no núcleo;
- a luz injetada no núcleo ao atingir o revestimento com ângulo de incidência maior que o ângulo crítico sofre reflexão total;
- contém ainda uma camada de isolamento e capa externa (bainha) para proteção mecânica e resistência a corrosão (durabilidade);
- Sinal de luz e comprimento de onda
- são transmitidos sinais de luz codificados no espectro infravermelho (10 a 15Mhz);
- transmissão simultânea de canais por multiplexação por divisão da comprimento de onda (λ);
- Janelas ópticas → regiões de comprimento de ondas com baixa atenuação óptica;
- Primeira janela → λ de 800 a 900nm, atenuação mínima em 850nm de ~20dB/Km;
- Segunda janela → λ de 1260 a 1360nm, atenuação mínima em 1310nm de ~0,3 a 0,5dB/Km;
- Terceira janela → λ de 1500 a 1600nm, atenuação mínima em 1550nm de ~0,18 a 0,25dB/Km;
- Propriedades
- imune a interferências eletromagnéticas (não susceptível a indução) e a ruídos;
- condutividade elétrica nula, sem risco de fogo ou centelhamento e resistência a alta faixa de temperatura (-40ºC a 93ºC);
- cabo de 3/8 com 12 pares de fibra com peso de 58 Kg/Km (leveza);
- largura de banda com taxa teórica de 500 trilhões de bits por segundo;
- Multimodo
- transmissor de diodos emissores de luz (led) com cabos mais baratos e resistentes;
- utilizada para menores distâncias (redes locais) e taxas de transmissão (1500Mhz/Km);
- núcleo de 62µm de diâmetro (comum) ou 50, 85, 100µm com um muitos modos (caminhos de luz) sob reflexão;
- perdas significativas (1 a 6 dB/Km em 820-850 e 1300nm) e dispersão modal;
- menores custos de cabos, conectores, instalação e reparos;
- Índice gradual (melhor) → propagação dos feixes de forma simultânea (uniforme no tempo);
- Índice degrau (pior) → propagação dos feixes de forma não uniforme;
- Monomodo (índice degrau)
- transmissor de laser semicondutor com cabos de espessura reduzida e mais eficientes;
- utilizada para maiores distâncias e taxas de transmissão (100Ghz/Km), porém é sensível a curvaturas;
- núcleo de 8µm de diâmetro com um único modo (caminho de luz) e sem reflexão;
- baixas perdas (λ de 1300nm = 0,2 a 0,3 dB/Km; λ de 1550nm = 0,2 dB/Km);
- custos maiores para cabos, conectores, instalação e reparos;
- Conversão, Transmissão e Recepção
- Norma 568-B → Sistema de cabeamento genérico de telecomunicações para edifícios comerciais;
- Objetivo → possibilita o planejamento e a instalação do sistema de cabeamento estruturado em edifícios comerciais;
- Características técnicas
- Pinagem → B-verde, Verde, B-Laranja, Azul, B-Azul, Laranja, B-Marrom, Marrom;
- Raio de curvatura de fibra óptica multimodo de 1 par → 25mm;
- 568-B.1 → Requisitos gerais de cabeamento;
- Sala de entrada de telecomunicações → cabeamento de ligação externa;
- Sala de equipamentos → ambiente reservado especialmente para armazenar os equipamentos ativos do sistema;
- Cabeamento vertical/primário/backbone → cabeamento que interliga a sala de equipamentos até os painéis de distribuição;
- Painéis de distribuição (armário de telecomunicações) → rack que interliga o cabeamento vertical (origem na sala de equipamentos) e entre cabeamentos cruzados horizontais (destino as áreas de trabalho), bem como elementos ativos de uma arquitetura distribuída;
- Cabeamento horizontal/secundário → cabeamento que interliga os painéis de distribuição até a área de trabalho;
- Área de trabalho → ponto final do cabeamento (computador, telefone, alarme, etc);
- 568-B.2 → Componentes do cabeamento com par trançado;
- 568-B.3 → Componentes do cabeamento com fibra óptica;
Meios de transmissão por meio do ar (Wireless, sem cabo)
- Visão geral
- transmissão por ondas eletromagnéticas em radiofrequência, sem fios, em que utilizar o ar como meio físico;
- fatores essenciais são a potência de transmissão e a distorção da propagação (ruídos);
- uso de frequências como 2,4Ghz e 5,8Ghz dependem de visada direta entre as antenas de transmissão;
- a tecnologia da espalhamento espectral (Spread-Spectrum) reduz a distorção devido a problemas atmosféricos (chuvas, campos eletromagnéticos, obstáculos ,etc);
- Infravermelho
- xxx
- Micro-ondas
- não utiliza espalhamento espectral;
- Laser
- xxx
- Bluetooth (IEEE 802.15.1)
- utiliza frequência aberta de 2,4Ghz a 2,5Ghz;
- transmissão em modo Full-Duplex;
- Piconet → dispositivo que iniciou a conexão torna-se o mestre que regula a transmissão e o sincronismo entre até 7 escravos;
- Scatternet → sobreposição de redes Piconet que permite que um escravo interligue uma rede piconet a outra;
- Classe 1 → potência máxima de 100mW e alcance de 100 metros;
- Classe 2 → potência máxima de 2,5mW e alcance de 10 metros;
- Classe 3 → potência máxima de 1W e alcance de 1 metros;
- Wi-Fi (IEEE 802.11)
- Independent Basic Service Set (Ad-hoc) → comunicação direta entre estações, sem ponto de acesso;
- Infrastructure Basic Service Set (Infraestruturado) → comunicação por meio de pontos de acesso;
- Basic Service Set (BSS) → célula de comunicação;
- Station (STA) → estações da rede;
- Access Point (AP) → dispositivo que coordena a estações em uma BSS;
- Distribution System (DS) → interligação entre Access Points;
- Extended Service Set (ESS) → conjunto de células BSS que permitem a movimentação de estações entre si (roaming);
- TKIP → recurso de troca de chaves criptográficas;
- WiMax (IEEE 802.16)
- utiliza frequências abertas (2,4 e 5,8Ghz) e licenciadas (3,5 e 10,5Ghz);
- a modulação OFDM proporciona a conexão sem linha de visada (Non-Line of Sight) de 5 a 8km;
- suporta voz, dados e vídeo com QoS e segurança (autenticação e criptografia);
- autenticação padrão X.509;
- criptografia padrão DES;
- Celular
- xxxx
- Satélites
- utilizado pela inexistência de meios físicos ou melhor custo-benefício;
- atuam como estação repetidora (segmento espacial) entre estações (segmento terrestre);
- repetidor ativo que utiliza um transponder que recebe o sinal (Uplink), converte a frequência, amplifica e retransmite (Downlink);
- frequências mais altas utilizam antenas de menor tamanho, porém são susceptíveis a maior atenuação de sinal por problemas atmosféricos;
- Faixas de frequência → Banda C (U: 5,850 a 6,425Ghz; D: 3,625 a 4,200Ghz); Banda Ku (U: 14 a 14,5Ghz; D: 11,7 a 12,2Ghz); Banda Ka (20 a 30Ghz);
- Segmento espacial → satélites e subsistemas de comunicação, telemetria, rastreio, comando, controle e monitoramento;
- Segmento terrestre → antena parabólica, equipamentos e amplificadores para transmissão e recepção;
Contexto de Enlace – Camada de Enlace
- Ethernet
- Categorias → impedância de 100 Ω;
- Cat 5e (Classe D) → 100 Mhz; 1000Base-T/1000Base-TX (Gigabit Ethernet);
- Cat 6 (Classe E) → 200 a 250 Mhz; 1000Base-T/1000Base-TX (Gigabit Ethernet); 10GBASE-T (10-Gigabit Ethernet) até 55m;
- Cat 6a (Classe Ea) → 500 Mhz; 10GBASE-T (10-Gigabit Ethernet) até 100m;
- Cat 7 (Classe F) → 600 Mhz;
- Cat 7a (Classe Fa) → 1000 Mhz;
- Gigabit Ethernet → IEEE 802.3z
- 1000Base-SX (small extension)
- fibra multimodo → comprimento de onda de 850nm; alcance de até 550m;
- utiliza o VCSEL (Vertical Cavity Surface Emitting Laser);
- 1000Base-LX (large extension)
- fibra monomodo → comprimento de onda de 1310nm; alcance de 5 km;
- utiliza laser (edge-emitting);
- 1000Base-EX
- fibra monomodo → comprimento de onda de 1310nm; alcance de 40 km;
- utiliza laser (edge-emitting);
- 1000Base-ZX
- fibra monomodo → comprimento de onda de 1550nm; alcance de 70 a 120 km;
- utiliza laser (edge-emitting);
- 1000Base-CX
- cabo de cobres → alcance de 25m;
- utiliza cabo STP ou coaxial com dois fios;
- 1000Base-T
- par trançado → todos os pares transmitem e recebem simultaneamente; 250Mbps por par;
- utiliza os quatros pares do cabo de par trançado para transmissão e recepção simultânea em cabeamento Cat-5e;
- equipamento com hardware mais complexo e caro, e cabeamento mais barato;
- 1000Base-TX
- par trançado → dois pares transmitem e dois pares recebem; 500Mbps por par;
- utiliza os quatros pares do cabo de par trançado, 2 pares para transmissão e 2 pares para recepção em cabeamento Cat-6 ou Cat-7;
- equipamento com hardware mais barato e cabeamento mais caro;
- 1000Base-SX (small extension)
- Performance
- cumprimento da parte destrançada do cabo para encaixe do conector;
- nível de interferência eletromagnética (EMI);
- nível de interferência de rádio frequência (RFI);
- cabos muito longos;
- cabos e conectores de rede em conformidade com normas de cabeamento;
- Categorias → impedância de 100 Ω;
- ADSL
- utiliza o espectro de 1,1Mhz, divididos em 256 canais de 4.312,5 Hz (1,104 Mhz);
- o canal 0 (0 até 4.312,5 Hz) é utilizado pelo serviços tradicional de telefonia;
- os canais 1 a 5 (4.312,5 Hz até 21.562,5 Hz) não são utilizados para evitar interferência;
- há um canal de controle do upload e uma canal de controle de download;
- 248 canais são usados para dados;
- cada canal pode ter uma taxa de transmissão distinta em virtude do monitoramento da relação sinal/ruído em cada canal;
- Frame-relay
- Conexão Frame-relay → orientado à conexão em circuitos virtuais (multiplexação estatística permanente ou por switchs):
- roteamento na camada de enlace;
- utiliza frame (quadro) de tamanho variável entregues em ordem;
- sem controle de fluxo, apenas sinalizações simplificadas de fluxo;
- sem confirmação;
- sem controle de erros, não havendo retransmissão;
- com detecção de erros, descarta o pacote e não solicita retransmissão;
- com aviso de congestionamento (FECN e BECN);
- há um nível de qualidade de serviço com a indicação dos pacotes primariamente elegíveis para descarte (DE);
- Estrutura do frame
- Flag (1 byte) → indica o início do frame; a sequência 01111110 (7E) é reservada e não aparece no frame (bit stuffing and destuffing);
- Header (2 bytes) → campos do protocolo;
- DLCI (6 bits) → primeira parte identificador lógico e único do circuito virtual da porta (subinterface) de origem;
- C/R (1 bit) → indica requisição ou resposta;
- EA (1 bit) → indica o uso de cabeçalho estendido;
- DLCI (4 bits) → segunda parte do DLCI, que possui 10bits mas é divido em campos de 6 e 4 bits;
- FECN (1 bit) → notificação explícita de congestionamento ao receptor;
- BECN (1 bit) → notificação explícita de congestionamento ao transmissor;
- DE (1 bit) → indica pacotes com preferência para descarte;
- EA (1 bit)
- Payload → dados da próxima camada; hosts podem negociar o tamanho máximo do frame, entre 262 e 1600 bytes;
- FCS (Frame check sequence) → checksum CRC de 16bits para frames de até 4096 bytes;
- Flag → indica o fim do frame;
- Circuitos Virtuais
- PVC (permanente) → conexão permanente entre 2 pontos (ponto-a-ponto);
- SVC (por switchs) → conexão criada e terminada conforme a demanda entre quaisquer 2 pontos da rede (ponto-a-ponto);
- Equipamentos
- DTE → recebe e gera sinais digitais;
- DCE → codifica e modula sinais digitais com uso de clock, adequando-os ao meio de transmissão;
- LMI (Local Management Interface) → conjunto de melhorias para a especificação do Frame-relay;
- estabelece o SVC;
- protocolo de comunicação e sincronização entre o DTE e o primeiro switch Frame-relay (DCE);
- torna global o identificar DLCI;
- permite mensagens de consulta de status dos circuitos virtuais;
- adiciona a capacidade de multicast;
- Conexão Frame-relay → orientado à conexão em circuitos virtuais (multiplexação estatística permanente ou por switchs):
- ATM
- Conexão ATM → orientado à conexão em circuitos virtuais;
- células de tamanho fixo de 53 bytes (48 bytes de payload e 5 bytes de cabeçalho) entregues em ordem;
- o estabelecimento da conexão, circuito virtual em nível de enlace, configura a reserva de recursos com a indicação da classes de serviço;
- com controle de congestionamento (e controle de admissão);
- Parâmetros de Qualidade de Serviço → parâmetros definidos quando a conexão é estabelecida para células que são garantidas pela rede;
- Cell Transfer Delay (CTD) → especifica o atraso entre o envio do primeiro bit pela origem e a recepção do último bit pelo destino;
- Peak-to-peak Cell Delay Variation (CDV) → especifica a diferença entre o máximo e mínimo CTD aceitável na conexão;
- Cell Loss Ratio (CLR) → especifica o percentual aceitável de células descartadas (erros ou congestionamento) e não recebidas no destino;
- Parâmetros de utilização da conexão → parâmetros definidos quando a conexão é estabelecida para células que não serão garantidas pela rede;
- Peak Cell Rate (PCR) → a taxa máxima de um pico de tráfego que o usuário pode transmitir;
- Sustained Cell Rate (SCR) → a taxa média medida em um intervalo longo;
- Burst Tolerance (BT) → o tamanho máximo da rajada que pode ser enviada durante a taxa de pico; ( MBS – 1 )( 1/SCR – 1/PCR );
- Maximum Burst Size (MBS) → o número máximo de células que podem ser enviadas durante a taxa de pico;
- Minimum Cell Rate (MCR) → a taxa mínima deseja pelo usuário;
- Classes de serviços → cada classe de serviço está associada a parâmetros de qualidade de serviço e de utilização recomendados;
- CBR (Classe A) → taxa de células constante;
- Peak Cell Rate, Cell Loss Ratio, Peak-to-peak Cell Delay Variation, Cell Transfer Delay (Max);
- RT-VBR (Classe B) → taxa de células variável de tempo real;
- Peak Cell Rate, Cell Loss Ratio, Sustained Cell Rate, Peak-to-peak Cell Delay Variation, Cell Transfer Delay (Max);
- NRT-VBR (Classe C) → taxa de células variável exceto as de tempo real;
- Peak Cell Rate, Cell Loss Ratio, Sustained Cell Rate, Cell Transfer Delay (Mean);
- ABR (Classe D) → células de prioridade menor, sem garantia integral;
- Peak Cell Rate, Cell Loss Ratio, Minimum Cell Rate;
- UBR (Classe D) → não tem requisitos de qualidade, transmitidas no melhor esforço;
- Peak Cell Rate;
- CBR (Classe A) → taxa de células constante;
- Tipos de célula
- UNI (User-Network Interface) → comunicação entre um cliente e a rede;
- NNI (Network Node Interface) → comunicação entre membros do núcleo da rede;
- Conexões virtuais
- Caminho de transmissão (Transmission Path – TP)
- ligação física entre equipamentos ATM, subdividida em caminhos virtuais (Virtual Paths);
- Caminho virtual (Virtual Path – VP)
- ligação local entre interfaces de equipamentos adjacentes, subdividida em canais virtuais (Virtual Channels);
- Canal virtual (Virtual Channel – VC)
- identificado pelo campo (16 bits) VCI com abrangência a nível de enlace (rótulo local);
- Conexão por caminho virtuais (Virtual Paths Connection – VPC)
- conjunto de Virtual Paths para interligação entre dois pontos quaisquer da rede ATM;
- tem abrangência a nível de rede;
- Conexão por canais virtuais (Virtual Channel Connection – VCC)
- conjunto de Virtual Channels para interligação entre dois pontos quaisquer da rede ATM;
- tem abrangência a nível de rede;
- Caminho de transmissão (Transmission Path – TP)
- Modelo ATM
- Aplicação ATM
- Adaptação ATM
- subcamada de convergência (Convergence Sublayer)
- converte a informação da camada aplicação de acordo com o classe de serviço (AAL1→CBR);
- controla as conexões virtuais entre sistemas finais (fim a fim);
- subcamada de segmentação e recomposição (Segmentation and Reassembly)
- fragmenta a informação para ser encapsulada em uma célula ATM;
- provê mecanismos de controle, sinalização e qualidade de serviço;
- subcamada de convergência (Convergence Sublayer)
- ATM
- construção, processamento e transmissão das células;
- geração/extração de cabeçalho;
- multiplexação e demultiplexação;
- tradução do VPI/VCI a cada salto;
- controle de fluxo;
- manipulação e transporte da células;
- diferente do TDM, não há uma ordem no preenchimento dos time-slots;
- canais com maior prioridade ocupam mais time-slots;
- Física ATM
- subcamada de convergência de transmissão (Transmission Convergence)
- geração e verificação do HEC;
- geração do quadro de acordo com o formato determinado (SDH ,etc);
- subcamada de meio físico (Physical Medium);
- temporização da transmissão de acordo com o clock;
- transmissão por cobre ou fibra;
- subcamada de convergência de transmissão (Transmission Convergence)
- Aplicação ATM
- Estrutura da célula
- VPI (12 bits) → identifica o caminho virtual com abrangência a nível de enlace (local);
- GFC (4 bits) → subcampo indica o controle de fluxo genérico;
- VPI (8 bits) → VPI de fato;
- VCI (16 bits) → identifica o canal virtual com abrangência a nível de enlace (local);
- PT (3 bits) → tipo do payload (aplicação, sinalização ou manutenção);
- CLP (1 bit) → prioridade relativa da célula;
- HEC (8 bits) → checksum dos demais 32 bits do cabeçalho para detecção e correção de erros;
- VPI (12 bits) → identifica o caminho virtual com abrangência a nível de enlace (local);
- Sinalização
- estabelecimento de conexões por meio da seleção dinâmica de caminhos virtuais ou canais virtuais;
- indica a classe de serviço;
- especifica parâmetros de tráfego;
- alocação de recursos ou recusa de conexões (controle de congestionamento);
- notificações de conexões e de erros;
- finalização da conexão;
- Conexão ATM → orientado à conexão em circuitos virtuais;
- MPLS (MultiProtocol Label Switching)
- transporta dados em comutação por pacotes ou por circuitos por meio do encaminhamento baseado em rótulo;
- o rótulo é identificador curto (20 bits), de tamanho fixo e significado local;
- o rótulo com valor 1 representa um alerta (router alert label);
- decisões de encaminhamento de pacotes são feitos exclusivamente a partir do conteúdos deste rótulo;
- permite a criação de circuitos fim a fim sobre qualquer protocolo;
- Label Edge Router (LER) ou LSR de borda;
- ativo de borda que realizada a classificação dos pacotes no ingresso ao domínio MPLS;
- no ingresso é adicionado um cabeçalho (Shim header) ao pacote para cada rótulo;
- esses cabeçalhos são inseridos entre a camada de enlace e rede, criando uma pilha de rótulos;
- cada cabeçalho indica o rótulo que permite que um grupo de pacotes IP sejam encaminhados da mesma forma (FEC);
- na saída do domínio MPLS o rótulo é retirado;
- Label Switching Router (LSR), LSR interno ou roteador de trânsito;
- ao receber um pacote rotulado, o primeiro rótulo da pilha é analisado para determinar seu roteamento;
- a partir do seu conteúdo, pode-se substituí-lo (swap), retirá-lo (dispose) ou acrescentar outro rótulo (impose);
- o rótulo é alterado a cada salto;
- Label Distribution Protocol (LDP)
- protocolo de comunicação entre LSR para criação ou atualização de bases usadas para encaminhar os pacotes;
- pode distribuir rótulos internos (VC/VPN/service label) ou rótulos externos (path label);
- Label Switching Path (LSP)
- conjunto de rótulos que formam um caminho específico unidirecional no domínio MPLS;
- são equivalentes a um circuito virtual permanente que independe de tecnologia específica;
- Forward Equivalence Class (FEC)
- vincula o pacote um classe para agrupar os pacotes que compartilham requisitos;
- Estrutura do label (Shim header → 32 bits)
- Label (20 bits) → rótulo que identifica o pacote;
- EXP ou TC (3 bits) → indica a classe do serviço (Traffic class);
- Stack (1 bit) → indica o encapsulamento de outro cabeçalho MPLS no payload;
- TTL (8 bits) → valor decrementado a cada salto;
- Virtual Routing and Forwarding Table
- conjunto de rótulos roteáveis entre si;
- 802.1x
- implementa o controle de acesso de rede com base em porta;
- autenticação do cliente e do nó (switch, access point, etc);
- EAP → protocolo de autenticação extensível utilizado para troca de mensagens de autenticação;
- Fases
- Associação (EAP over LAN – EAPOL)
- cliente → solicita associação ao autenticador;
- autenticador → requisita a identidade EAP do cliente;
- cliente → envia a identidade EAP para o autenticador;
- autenticador → encaminha a identidade EAP ao servidor de autenticação;
- Autorização (IP, UDP, Radius)
- servidor de autenticação → requisita as credenciais do cliente por meio do autenticador;
- cliente → envia as credenciais ao servidor de autenticação por meio do autenticador;
- servidor de autenticação → verificar as credenciais, e caso válidas, envia uma chave de autenticação criptografada para o autenticador;
- autenticador → envia ao cliente a chave de autenticação;
- Associação (EAP over LAN – EAPOL)
- Protocolos de troca de mensagens de autenticação por senha
- EAP-MD5 Challenge
- EAP-SPEKE
- EAP-SRP
- EAP-FAST
- Protocolos de troca de mensagens de autenticação por certificados digitais
- EAP-TLS
- EAP-TTLS
- PEAP
- Protocolos de mensagens
- PAP
- CHAP
- servidor encaminha um desafio (cálculo a partir da senha compartilhada) para o cliente;
- cliente a servidor compartilham uma senha, nunca enviada pela rede, nem o hash da senha;
Contexto de Rede – Roteamento
- Roteamento
- o roteamento realiza a tomada de decisão para seleção da interface de transmissão (saída) de pacotes;
- decorre da existência de múltiplos caminhos, com latência e saltos distintos, para o alcance do destino;
- envolve regras estáticas (não adaptativa) e algoritmos adaptativos, ocorrendo constantemente na comutação por datagrama;
- permite mudanças na topologia da rede, sem interromper os serviços e aplicações que utilizam a rede;
- Árvore de escoamento
- é um produto do processo de roteamento que predetermina os caminhos das origens até determinado o destino;
- resultante de acordo com determinado algoritmo;
- sofre alterações a partir de mudanças físicas ou no estado dos enlaces da rede;
- reflete um subconjunto de rotas que serão efetivamente utilizadas de forma não exclusiva e sem loops;
- Algoritmos de roteamento
- Global centralizado
- utiliza um ponto central de cálculo de rotas de todo a topologia da rede;
- reconhece a topologia da rede;
- Global duplicado
- cada roteador calcula as rotas de todo a topologia da rede;
- reconhece a topologia da rede;
- Descentralizado
- cada roteador tem visão apenas dos roteadores adjacentes, não reconhece a topologia da rede;
- calcula de forma iterativa e distribuída;
- Global centralizado
- Sistemas autônomos → distribuição hierárquica de roteamento entre regiões;
- maior escalabilidade;
- autonomia e autoridade administrativa;
- política e protocolo de roteamento comuns;
- redução da complexidade e quantidade de rotas;
- Categorias
- Single homed (STUB) → possui ponto único de entrada/saída;
- Multihomed no-transit → possui mais de um ponto de entrada/saída, sem trânsito de tráfego entre redes externas;
- Multihomed transit → possui mais de um ponto de entrada/saída, com trânsito de tráfego entre redes externas;
- Distância administrativa → tabela com prioridade entre protocolos de roteamento que reflete sua confiabilidade;
- interface diretamente conectada → 0;
- rota estática para interface → 0;
- rota estática para IP → 1;
- eBGP → 20;
- OSPF → 110;
- RIP → 120;
- iBGP→ 200;
- Roteamento estático
- permite maior controle e segurança sobre o processo de roteamento;
- requer maior conhecimento da topologia e do processo de roteamento;
- menor consumo de processamento;
- evita o consumo de banda entre roteadores;
- impede a alteração da rota por algoritmos dinâmicos;
- Interior Gateway Protocol (IGP) → interno ao sistema autônomo (intra-AS);
- RIP (Routing Information Protocol)
- Vetor de distância (Bellman-Ford)
- algoritmo descentralizado que utiliza como única métrica a contagem de saltos (distância é o número de enlaces até o destino);
- suporta balanceamento de carga Round-Robin entre até 6 caminhos de mesmo número de saltos;
- troca de mensagens entre roteadores por camada de aplicação encapsulado em UDP e porta 520;
- possui convergência lenta, pois a informação é passada somente aos roteadores adjacentes que as repassa;
- utiliza 24 bytes por entrada na tabela de roteamento;
- o número máximo de roteadores permitidos em um caminho é 15 (pequenas redes) e evita o problema de contagem ao infinito;
- maior troca de pacotes entre roteadores;
- Temporizadores
- Temporizador de atualização → envia a tabela de roteamento inteira aos roteadores adjacentes a cada 30 segundos;
- Temporizador de rota → rota é inativada da tabela após 180 segundos sem receber comunicação do roteador adjacente;
- Temporizador de esvaziamento de memória → remove as rotas inabilitadas;
- RIPv1 (RFC 1058)
- não envia a máscara de rede (cidr), transmissão da tabela via broadcast e sem autenticação;
- Comando (1 byte, requisição ou resposta), Versão (1 byte), Zero (2 bytes, compatibilidade com versões de RIP utilizadas antes da padronização);
- Address-Family Identifier (2 bytes), Endereço IP (4 bytes), Métrica (4 bytes);
- RIPv2 (RFC 2453/4822)
- suporta máscara de rede (cidr), transmissão da tabela via multicast e com autenticação;
- Comando (1 byte, requisição ou resposta), Versão (1 byte); Address-Family Identifier (2 bytes), Endereço IP (4 bytes), Métrica (4 bytes);
- Tag de roteamento (2 bytes), Máscara de sub-rede (4 bytes), Próximo salto (4 bytes, para cada rota);
- RIPng (RFC 2080)
- suporte a IPv6;
- troca de mensagens entre roteadores por camada de aplicação encapsulado em UDP e porta 521;
- sem autenticação, pois recomenda utilização dos recursos do IPv6 (IP Authentication Header e IP Encapsulating Security Payload)
- o próximo salto (next hop) é definido para um conjunto de rotas;
- Vetor de distância (Bellman-Ford)
- OSPF (Open Shortest Path First)
- Estado de enlace (Dijkstra)
- algoritmo global que utiliza métricas baseadas em custo (carga, largura de banda, latência, distância, confiança);
- permite a utilização de tabelas de roteamento distintas por métrica, capaz de mapeá-las para valores do campo Type of Service (ToS);
- suporte a balanceamento de carga Equal Cost MultiPath (ECMP) para rotas de mesma métrica (mesmo custo);
- permite a centralização do gerenciamento do estado de enlace em um roteador designado (calcula e distribui as rotas para todos os roteadores);
- troca de mensagens entre roteadores sobre a camada de rede (código 89) por broadcast flooding e com autenticação (texto claro/MD5);
- envia somente os custos para alcançar os roteadores adjacentes a cada 30 minutos (temporizador) ou quando a topologia da rede é alterada;
- realiza atualização incremental da tabela;
- possui convergência logarítmica a quantidade de enlaces;
- não há limite de roteadores de um caminho;
- menor troca de pacotes entre roteadores;
- suporta multicast (MOSPF);
- hierarquia interna ao domínio → permite a criação de áreas com base de dados de estado de enlace próprio;
- área de backbone (área 0) é obrigatória e permite o roteamento entre as outras áreas e ligação ao default gateway;
- link virtual interliga uma área à área de backbone por meio de outra área;
- Classes de roteadores
- internos → rotas internas a área;
- borda de área → rotas entre áreas;
- de backbone → rotas da área zero;
- fronteira do sistema autônomo → rotas entre sistemas autônomos;
- Tipos de roteadores
- vizinhos → ligação física;
- adjacentes → aceitam LSP entre si;
- designados → aceita LSP de todos e envia a tabela;
- Mensagens OSPF → todas as mensagens possuem um cabeçalho comum;
- Hello → descoberta dos roteadores adjacentes;
- ICMP echo → descoberta da latência aos roteadores adjacentes;
- Link State Package (LSP) → pacote contendo o ID de roteadores adjacentes, a latência para alcança-los, nº de sequência e age (ttl);
- Link State Update → envia a todos os roteadores o LSP;
- ao receber o LSP identifica-se a topologia da rede com seu grafo completo e orientado e calcula o caminho mais curto (Dijkstra);
- Link State Ack → pacote de confirmação de recebimento do LSP;
- Link State Request → solicita informações de determinado roteador;
- Database description → informa a versão de sequência do LSP em uso para cada rota;
- OSPFv3 → suporte a IPv6;
- Estado de enlace (Dijkstra)
- RIP (Routing Information Protocol)
- Exterior Gateway Protocol (EGP) → externo ao sistema autônomo (inter-AS);
- BGP (Border Gateway Protocol)
- Vetor de caminho (Path vector)
- não possui métricas em rotas (custos) e não suporta balanceamento de carga;
- permite a troca de informações de atingibilidade entre sistemas autônomos;
- realiza agregação de rotas por cidr;
- especializado para implementação de políticas de roteamento (caminhos preferenciais ou que devem ser evitados);
- Sessões BGP
- Roteador de borda → estão nas fronteiras inter-AS, atua como default gateway e suporta múltiplos protocolos;
- iBPG → executado em roteadores internos (vizinhos) de um AS (em modo Full Meshed ou Route Reflector);
- eBPG → executado em roteadores de borda (pares) inter-AS ligados fisicamente e aplica políticas;
- Atributos de caminho → descrevem as características de um caminho para determinado prefixo;
- AS-PATH → indica a lista de ASN (Autonomous System Number) para alcance do destino;
- NEXT-HOP → indica a interface de saída para essa rota;
- ORIGIN → indica a fonte de informações do roteamento (se criada por IGP, EGP, etc);
- CLUSTER-ID → identifica um conjunto de roteadores em sessões iBPG por reflexão de rotas (alternativa ao Full Meshed);
- ORIGINATOR-ID → identifica cada roteador em sessões iBPG por reflexão de rotas;
- RIB (Routing Information Base) → permite o controle de conveniência utilizar rotas recebidas ou de anunciá-las;
- RIBs recebidas (Adj-RIBs-In) → base de informações recebidas, pré importação;
- ↓ Políticas de importação → regras de restrição (filtragem) aplicadas a importação de rotas;
- RIB local (Loc-RIB) → base de informações importadas, em utilização para encaminhamento;
- ↓ Políticas de exportação → regras de restrição (filtragem) aplicadas ao anúncio de rotas;
- RIBs anunciadas (Adj-RIBs-Out) → base de informações anunciadas, pós exportação;
- Mensagens BGP
- Open → estabelece a sessão BGP para troca de mensagens por camada de aplicação sob em TCP e porta 179 com autenticação (MD5);
- Update → envia atualizações parcial dos caminhos e somente quando a topologia da rede é alterada;
- Keepalive → mantém a conexão ativa (19 bytes);
- Notification → mensagem indicativa de erro;
- Route-refresh → solicita todas as informações de roteamento;
- Vetor de caminho (Path vector)
- BGP (Border Gateway Protocol)
Contexto de Rede – Qualidade de Serviço
- Qualidade de Serviço
- agrupa tráfegos com requisitos similares e aplica distintas prioridades;
- Parâmetros de QoS (Requisitos)
- Confiabilidade
- Atraso (delay)
- Flutuação (jitter)
- Perda de pacotes
- Largura de banda (throughput)
- Reflexão (eco)
- Técnicas para melhoria da qualidade
- Programação
- Reserva de recursos
- Controle de admissão
- Moldagem de tráfego (formatação) → regula a quantidade e velocidade de pacotes na origem;
- Balde furado (Leaky bucket)
- transmissão constante (taxa média) de pacotes, mesmo quando ocioso;
- Balde de símbolos (Token bucket)
- transmissão com rajadas controladas;
- Balde de símbolos + Balde furado
- sem ociosidade e com fluxo constante;
- o tamanho do balde furado deve ser maior que a rajada máxima do balde de símbolos;
- a vazão do balde furado deve ser maior que o valor equivalente ao símbolo do balde de símbolos;
- Balde furado (Leaky bucket)
- Serviços integrados (IntServ)
- Conceitos
- reserva prévia de recursos para fluxos individuais por meio do protocolo de sinalização RSVP;
- voltado para estabelecimento de sessões multicast (vários transmissores para vários grupos de receptores);
- todos os roteadores do caminho analisam a solicitação de reserva, não sendo determinado (forçada) pelo RSVP;
- Classes de serviços (CoS) → agrupa aplicações com características comuns ou semelhantes;
- Serviços garantidos (quantitativos) → garantia de atraso máximo e de não descarte para tráfegos em tempo real;
- Serviços controlados (qualitativos) → redução do impacto de congestionamentos;
- Limitações
- Escalabilidade → roteadores armazenam o estado da reserva;
- Classes de serviços → apenas duas;
- Mensagens RSVP (Resource Reservation Protocol)
- PATH
- anúncio enviado pelo emissor para especificar as características do fluxo a ser transmitido;
- contém as rotas para alcance do emissor;
- RESV
- solicitação de reserva do nível de recursos realizada pelo receptor;
- é necessária o envio de mensagens periódicas para manter a reserva;
- RESVCONF
- confirmação da reserva;
- RESVERR
- falha no atendimento da reserva ou cancelamento de reserva existente;
- PATH
- Protocolo COPS (Common Open Policy Service) → replicação de políticas entre roteadores por meio de TCP;
- Referências → RFC 2748, RFC 4261 (COPS sob TLS) e RFC 3084 (Provisioning Model)
- Componentes
- PDP (Policy Decision Point) → servidor de políticas;
- PEP (Policy Enforcement Point) → ativos que aplicam as políticas;
- Modelos
- Terceirizado (Outsourscing Model) → PEP envia informações relevantes para o PDP tomar a decisão;
- Provisionado (Provisioning Model) → PDP obtém as políticas para a tomada de decisão;
- Conceitos
- Serviços diferenciados (DiffServ)
- Conceitos
- classifica os pacotes para que os nós possam aplicar (Per Hop Behavior) tratamento diferenciado;
- os roteadores membros um domínio DS realizam tratamento uniforme para cada classe de serviço;
- o SLA define o desempenho esperado e regras de mapeamento das classes entre distintos domínios;
- Função de borda
- Classificador → realiza a classificação dos pacotes a partir de endereços, portas e protocolos;
- Medidor → verifica os fluxos de acordo com o desempenho acordado e contabiliza para pagamentos;
- Marcador → definir o valor do campo DSCP a partir do mapeamento definido;
- Modelador → modela ou descarta o tráfego para imposição dos acordos;
- Função central
- encaminha dos pacotes de acordo com a classe do pacote (DSCP);
- Per-Hop Behaviors → relação de recursos por tratamento:
- Default Forwarding (encaminhamento padrão) → melhor esforço (DSCP=000000);
- Assured Forwarding (encaminhamento garantido) → há filas (classes de serviços) com prioridades, mas sem definições quantitativas;
- Expedited Forwarding (encaminhamento expedido) → sempre deve haver recursos a partir de definições quantitativas;
- Conceitos
- QoS no contexto de enlace
- IEEE 802.1p
- implementa filas para o domínio de broadcast;
- utiliza campo PCP (Priority Code Point) do cabeçalho da VLAN (802.1q);
- suporta até 8 classes de tráfego (3 bits);
- RFC 2814 (Subnet Bandwidth Manager)
- IEEE 802.1p
SNA – Arquitetura de Sistemas de Rede
- Arquitetura SNA
- uma arquitetura de rede aberta e proprietária da IBM para interligar computadores e seus recursos;
- descreve formatos de protocolos de comunicação, e não uma implementação de software;
- é implementado por pacotes de softwares da IBM, como o Virtual Telecommunications Access Method (VTAM);
- expandiu o uso e as vendas de terminais interativos em oposição a sistemas em batch;
- suporta 4096 periféricos interligados por linhas de comunicação por CPU, divididos em 16 canais de I/O com 256 periféricos cada;
- possui detecção e correção de erros, e controle de fluxo para prevenir congestionamento da rede;
- permite acesso de terminal a mainframes, transferência de dados entre computadores, impressões a partir do mainframe, troca de dados entre programas;
- Plataformas
- mainframe;
- AIX;
- Linux;
- IBM’s Communications Server para Windows;
- Microsoft’s Host Integration Server (HIS) para Windows;
- Camadas da arquitetura SNA
- Transaction Services
- representa aplicações que iniciam e terminam sessões SNA de usuário para usuário;
- Functional Management
- formata streams de dados, converte caracteres para apresentação e controla sessões ativas;
- Data Flow Control
- provê protocolos para gerenciamento da integridade sessões, sincronização de dados e geração de PDUs;
- Transmission Control
- gerencia sessões ativas fim a fim, controla a sequência de dados e criptografia (VTAM e NCP);
- Path Control
- realiza o roteamento entre nós da hierarquia (VTAM e NCP);
- Data Link Control
- gerencia as transmissões da dados entre nós com detecção e correção de erros;
- Physical Control
- transmite os bits sobre padrões de circuitos da indústria (canais, linhas telefônicas, microondas, fibras óticas, cabos coaxiais);
- Transaction Services
- Protocolos (Data Link Control)
- Binary Synchronous Communication (BSC or Bisync) → foi substituído pelo SDLC;
- protocolo half-duplex orientado a caractere e síncrono que possui 5 diferentes formatos de frames;
- utilizado caracteres de controle e procedimentos para o estabelecimento de uma conexão válida antes da transferência dos dados;
- suporta as codificações: Six-bit Transcode looked backwards (sistemas legados); USASCII com 128 caracteres e EBCDIC com 256 caracteres;
- a estação mestre consulta os terminais ligados por pontos analógicos com o envio em turnos do caractere ENQ para cada dispositivo;
- o dispositivo recebe o ENQ transmite as mensagens ou responde com o caractere EOT para indicar que não há dados para transmitir;
- Synchronous Data Link Control (SDLC)
- protocolo que permitiu aumento da eficiência da transmissão de dados sob um único link;
- tem capacidade de detecção e correção de erros, bem como retransmissão de dados;
- utiliza cabeçalho comum que suporta a ligação de diferentes tipos de terminal em um único link ao mainframe;
- Binary Synchronous Communication (BSC or Bisync) → foi substituído pelo SDLC;
- Modelos de rede (estrutura)
- Hierárquico (rede de subarea)
- permite que usuários de terminais separados geograficamente acessem mainframes centralizados;
- um dispositivo centralizado provê serviços de rede para todos os usuários da rede;
- cada subarea contém um mainframe (PU Type 5) ou um controlador de comunicação (PU Type 4);
- Componentes de software
- Network Control Program (NCP)
- executado em Physical Unit Type 4;
- controle físico do meio de transmissão e controle lógico da rede por meio da implementação do protocolo de switching entre nós (qualquer PU);
- provê buffers de encaminhamento, controla o fluxo de dados, realiza o roteamento, recupera erros e indica congestionamento nos nós da rede;
- multiplexa a comunicação entre múltiplos terminais ligados a um CPU por meio de uma linha de comunicação;
- Virtual Telecommunications Access Method (VTAM) ou SNA services
- executado em Physical Unit Type 5;
- gerenciamento da rede, controla logicamente o fluxo de dados, interage diretamente com os programas de aplicação;
- provê log-in em uma aplicação específica, sessão remota e serviços de roteamento ao mainframe;
- implementação do SNA subarea network;
- Network Control Program (NCP)
- Componentes da rede → utilizam um endereço para receber e enviar informação;
- System Services Control Point (SSCP) → implementado pelo VTAM;
- gerencia (ativa, controla e desativa) os recursos de rede de um domínio SNA (contém várias subareas);
- provê serviços para nós subordinados e estabelece sessões com componentes da rede;
- Physical Unit (PU) ou SNA node → combina hardware e software necessários para a comunicação;
- Type 5 (T5) → componente principal localizado no mainframe para o processamento de aplicações (implementado pelo VTAM);
- Type 4 (T4) → controladora de comunicação (CCU) dos periféricos com o mainframe (implementado pelo NCP);
- Type 2.0 (T2.0) → controladora de periféricos (terminais e impressoras), sendo conectado ou integrado ao periférico;
- Logical Unit (LU) → atua como intermediário (impressoras, teclados, terminais) entre o usuário e a rede;
- LU 0 → interface de componentes definida pelo usuário para desenvolvimento de aplicações;
- LU 1 → impressoras de rede; manipula a transmissão de dados de impressão para impressoras de rede; utiliza o formato SNA Character String (SCS);
- LU 2 → terminais gráficos coloridos ou monocromáticos; define como os dados do terminal são formatados e transmitidos;
- LU 3 → impressoras de rede; controla a transmissão de dados de impressão para impressoras de rede; utiliza stream SNA 3270;
- System Services Control Point (SSCP) → implementado pelo VTAM;
- Peer-to-Peer ou Vertical (Advanced Peer-to-Peer Networking – APPN)
- permite a utilização de LANs e WANs para acesso cliente-servidor;
- permite que qualquer computador da rede utilize protocolos SNA para ganhar acesso a recursos de qualquer outro computador;
- torna os computadores independentes do mainframe (Type 5) e de controladoras (Type 4) para serviços de comunicação;
- Componentes da rede → utilizam um endereço para receber e enviar informação;
- Physical Unit (PU) ou SNA node → combina hardware e software necessários para a comunicação;
- Type 2.1 (T2.1) → periférico capaz de conectar-se a outro periférico (ponto a ponto) sem a necessidade de SSCP;
- APPN network nodes → provê serviços de sessão LU para LU e CP para CP, e serviços de roteamento e diretórios para outros nós;
- APPN end nodes → provê um subconjunto de serviços de sessão e de diretório para as LU interligadas;
- Low Entry Network (LEN) nodes → não provê serviços de roteamento ou de sessão para outros nós;
- Type 2.1 (T2.1) → periférico capaz de conectar-se a outro periférico (ponto a ponto) sem a necessidade de SSCP;
- Logical Unit (LU) → atua como intermediário (impressoras, teclados, terminais) entre o usuário e a rede;
- LU 6.2 → possui funções para suportar qualquer tipo de aplicações baseadas em SNA (impressoras e terminais);
- LU 4 → suporta impressoras em stream de dados IBM 5250;
- LU 7 → suporte terminais (display) em stream de dados IBM 5250;
- Physical Unit (PU) ou SNA node → combina hardware e software necessários para a comunicação;
- Hierárquico (rede de subarea)
- Limitações
- a instalação, a manutenção e a comunicação com redes não-SNA são complexas;
- a definição de caminhos alternativos entre nós deve ser prévia e centralizada;
- o design em camadas ainda não havia sido adotado pela indústria;
- a conectividade depende de grande lógica de máquina de estado e de constantes intervenções manuais;
Reinaldo Gil Lima de Carvalho